Será que alguém consegue viver sem uma camiseta no armário? Impossível, né? Estamos acostumados a conviver com essa peça, mas não é de hoje que ela protagoniza nossas vidas.
As t-shirts surgiram na década de 1930, quando resolveram cortar ao meio os jumpsuits ou union suits, usados por baixo das roupas masculinas. Mas calma, o processo não foi tão traumático, demorou algum tempo para que a camiseta saísse de baixo dos paletós.
Podemos dizer que a camiseta que conhecemos hoje é a evolução da roupa de baixo. Nos Estados Unidos, ela ficou muito popular, principalmente entre os soldados da marinha americana e os trabalhadores de minas, pois a fácil adaptação e transpiração proporcionavam conforto e versatilidade.
Depois disso, Marlon Brando apareceu usando uma tee, aí bastou para o popular se tornar fashion, cool e virar sinônimo de estilo.
Já no começo dos anos 50, a Tropix Togs foi a primeira empresa a licenciar a imagem de um personagem pop, no caso, Mickey Mouse e Davy Crockett. O sucesso foi imediato.
Na sequência, nos anos 60 e 70, muitas outras empresas começaram a estampar camisetas. Nessa época, os surfistas californianos adotaram a peça, e aí a evolução veio com o tie-dye, frases de impacto, imagens de líderes mundiais e bandas que representavam o sentimento dos rockers daquele período. Os skatistas também seguiram essa tendência que impera até hoje.
Tratando-se de propaganda, as coisas não mudaram muito de lá pra cá, por incrível que pareça. A linguagem de venda ainda é muito parecida, apesar de hoje o apelo ao público jovem se equilibrar com outros lifestyles.
Essas campanhas são da década de 70 e 80 e valorizam muito o uso “em família” ou a versatilidade da mesma peça.
Assim surgiram as nossas tão amadas camisetas que a qualquer hora e lugar caem bem, ainda mais se combinada ao bom e velho jeans. Uma, duas, três… tees nunca são demais! 🙂